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Opinião
Vacinação é um ato de liberdade ou libertação?
O comentário de Gilson Aguiar por Gilson Aguiar em 26/01/2022 - 08:52O Paraná tem hoje 73,4% da população imunizada. E os resultados deste índice se vê no número de pessoas que precisam de hospitalização ou vão á óbito por causa da Covid-19. Hoje, 69% dos que estão internados não tomaram a vacina e 73,4% dos que morreram não tinham se imunizado contra o coronavírus.
Logo, a vacinação salva vidas, reduz a circulação do vírus. A escolha em não se vacinar demonstra o risco que se coloca as pessoas pelo rápido contato que a nova variante demonstra. A Ômicron é contagiante, mas pode ser pouco letal se as pessoas estiverem vacinadas.
Desta forma, o direito de escolha de se imunizar ou não tem uma relação direta com os efeitos pessoas que isso pode causar. A uma consequência coletiva na opção. Se não me vacino facilito a circulação do vírus, exponho outras pessoas, ocasiono perdas e promove custos para a sociedade. Inclusive materiais com internamento.
Quando a opção de uma pessoa não gera efeito letal sobre as demais, as faz ter que assumir uma condição que não colaboraram, são cúmplices ou poderiam prever, isto não é um direito. Estamos atentando ao bem-estar social.
Fora esta condição, não podemos esquecer que correr riscos é oferecer as pessoas com quem se relaciona a possibilidade da perda. As pessoas que se relacionam com você e as que dependem de sua existência para sobreviver, terão prejuízo. Logo, ninguém está no mundo para se limitado pela liberdade alheia.
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