Luiz Rogério Giacopini, de 47 anos, foi assassinado em frente da casa onde morava, localizada no Jardim Alvorada, em Maringá | Foto: Plantão Maringá.

A venda de uma motocicleta pode ter sido a causa do assassinato do eletricista Luiz Rogério Giacopini, de 47 anos. Ele foi morto a tiros, em frente a casa da família, na noite desta terça-feira, 20, no Jardim Alvorada, em Maringá. Os detalhes da venda da motocicleta, revelados pelo pai do eletricista, estão sendo investigados pela Polícia Civil. “A negociação (da motocicleta), está sendo apurada para que possamos tirar todas as dúvidas e entender se ela pode ter sido a motivação do crime”, explicou Luiz Alves, Delegado interino da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoas de Maringá.

O pai da vítima contou que o filho havia vendido a moto há mais ou menos três anos. “O rapaz que comprou não fez a transferência e as multas e impostos da moto ‘tava’ vindo para meu filho pagar. Ontem mesmo (um dia antes de ser morto), ele recebeu outra cobrança. Ele reclamou que estava preocupado. Disse que ia tentar resolver,” detalhou o pai.

Luiz Rogério foi morto com, pelo menos, cinco tiros. Outro disparo acertou o carro na garagem da residência da família. Dois homens foram vistos deixando a casa em uma motocicleta. A polícia acredita que os suspeitos conheciam a vítima. “Ele ‘tava’ mexendo no celular quando eu fui deitar. Não ouvi nada de estranho, nenhuma discussão, nem nada. Quando era umas dez e quinze da noite eu escutei o primeiro tiro. Abri a janela do quarto e vi os dois homens. Meu filho já ‘tava’ caído do lado de fora. Foi o tempo de eu correr para abrir a porta e sair, eles deram os outros tiros e fugiram”, relembrou o pai da vítima.

Desolado, encostado na parede da garagem da residência, ao lado do carro, ele se emocionou. Viúvo há 4 anos, somente ele e o filho moravam na casa. “Ver um filho um filho morto na porta de casa, sem poder fazer nada, é muito triste. Dói de mais”, lamentou.

A polícia ainda vai ouvir o pai da vítima e registrar outros depoimentos, como os de pessoas próximas da vítima.

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