Os danos causados pelo temporal que atingiu Maringá na madrugada de sábado (23) ainda são visíveis. Nesta segunda-feira (25), equipes da Prefeitura de Maringá e da Copel seguem trabalhando para a limpeza das vias, recolhimento de galhos e árvores caídas e também para a retomada do fornecimento de energia elétrica.
Mais de 300 árvores caíram e mais de 70 postes de luz foram danificados somente em Maringá. E a dimensão de todo o estrago pode ser medida em números. Conforme dados da Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM), os ventos no momento mais intenso do temporal chegaram a 91 km/h.
O fenômeno, conforme o monitoramento, pode ser classificado como uma tempestade, pois resultou da junção de sistemas como a alta umidade, o calor e uma frente fria. Normalmente, tempestades como essa podem ser previstas com antencedência, permitindo com que a Defesa Civil emita alertas à população. O problema é que essa chegou muito mais rápido do que o esperado, como explica o geógrafo e coordenador da Estação Climatológica da UEM, Leandro Zandonadi. [ouça no áudio acima]
Apesar do temporal, o volume de chuvas na cidade foi baixo, de apenas 18 milímetros, conforme a Estação Climatológica da UEM.