O faltômetro seria uma espécie de medidor. Para saber quantos pacientes estão faltando às consultas especializadas ou exames agendados em determinada unidade de saúde.
O efeito seria mais educativo. Uma espécie de puxão de orelha no usuário do SUS que falta às consultas sem avisar.
Quando o paciente avisa, o sistema consegue passar a consulta ou exame adiante para o próximo da fila. Quando não avisa, há perdas para todos os lados. O paciente que poderia ser atendido fica mais tempo na fila.
O município, segundo o vereador autor do projeto, Willian Gentil, paga para o profissional que ficou à disposição para atender o paciente que não apareceu. [ouça no áudio acima]
A ideia é que o faltômetro fique em exposição nas unidades de saúde em locais de grande circulação. O projeto está na pauta de votação desta terça-feira na Câmara Municipal de Maringá.
O vereador não informou no projeto qual o percentual de faltas às consultas hoje em dia e se a situação é ainda um problema no sistema de saúde. A assessoria de imprensa da prefeitura disse que o Executivo não comenta projetos do Legislativo e que neste momento de pandemia houve uma redução nas consultas e exames eletivos sem urgência, portanto, um número estimado não seria real.
Atualizado às 13h40 - O projeto foi aprovado com 12 votos.
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