Um carro de som estacionou em frente à Câmara Municipal de Maringá nesta terça-feira (16).
Manifestantes a favor do tratamento precoce na rede pública de saúde. Silvia Yohansen diz que os médicos que recomendam o tratamento com cloroquina e ivermectina são profissionais experientes. [ouça no áudio acima]
A manifestação, embora restrita a um pequeno grupo de pessoas, revela o grau de desespero que aflige a população. Cada grupo querendo buscar uma saída para a crise sanitária.
E muita gente contra as decisões da administração municipal.
Lá dentro da Câmara, os vereadores discutiam o decreto municipal, que liberou comércio de rua, mas com restrições de horário, e manteve proibidas outras atividades.
O tema foi amplamente debatido no pequeno expediente.
O vereador Mário Verri diz que os decretos recentes foram publicados sem participação dos vereadores. [ouça no áudio acima]
O vereador Sidnei Telles criticou a demora no resultado dos testes na rede pública que levam em média seis dias porque são enviados para o Lacen, Laboratório Central do Estado, em Curitiba. Ele defende também uma investigação dos casos confirmados para saber com exatidão onde está a fonte de contágio. [ouça no áudio acima]
Até o presidente da Câmara usou a tribuna para criticar o Executivo que não teria envolvido o Legislativo nas recentes discussões que deram origem aos decretos.
Em nome da prefeitura o vereador Alex Chaves, líder do prefeito na Câmara, disse que o município tem feito o que pode para salvar vidas, mas que o vírus desafia a todos. [ouça no áudio acima]
E um projeto em regime de urgência entrou na pauta desta terça-feira dando prazo de 48h entre um decreto restritivo e o fechamento de atividades comerciais, para que empresas tenham tempo de se preparar.
Atualizado às 18h: O projeto de lei que determina prazo para adequação aos decretos foi aprovado em primeira discussão e vai receber emendas para a segunda discussão na quinta-feira (18).