Vinil se torna paixão de jovens que nasceram na era do CD
Luciana Peña/CBN Maringá

Música

Vinil se torna paixão de jovens que nasceram na era do CD

Cultura por Luciana Peña em 15/12/2019 - 10:00

O bolachão desperta nos mais jovens saudades de um tempo que eles não viveram. Sem se preocupar em entender o fenômeno, mercado fonográfico lança novidades e colecionadores garimpam raridades nas feiras de vinil.

 

O disco de vinil, ou LP, foi escanteado pelo CD no finalzinho da década de 1990. Mas o que parecia ser mais um avanço sem volta da tecnologia durou pouco. No Brasil, o vinil ficou meio que esquecido por uma década e aí voltou ao mercado. Voltou porque os apaixonados como o DJ Edson Elias nunca aposentaram o toca discos.

“Ganhei meu primeiro toca discos na infância” 

Graças a estes aficcionados, o vinil não virou peça de museu. Continuou a ser produzido pela indústria fonográfica e vendido também em feiras, onde o próprio Elias compra e vende.

“O disco tem mais qualidades nos graves”

Outro apaixonado por lps e que garimpa raridades nos grandes centros para oferecer ao público da feira do Clube do Vinil de Maringá é o jornalista Andye Iore, um entendido neste mercado, que segundo ele, está em expansão.

“Raridades podem ser encontradas em São Paulo por até R$500,00”

A novidade no universo do vinil é a atração que ele exerce em jovens que nasceram na era do CD e portanto não têm nenhuma memória afetiva do vinil. Mas se perguntar a eles por que esta atração a resposta é: saudosismo. Mas saudades de um tempo que não se viveu? Vai entender.  Diego Silva, de 22 anos, é um representante desta geração. Já tem cinco bolachões e uma vontade grande de aumentar a coleção.

 “Eu gosto do lance de cuidar do disco, limpar…”

 

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