O disco de vinil, ou LP, foi escanteado pelo CD no finalzinho da década de 1990. Mas o que parecia ser mais um avanço sem volta da tecnologia durou pouco. No Brasil, o vinil ficou meio que esquecido por uma década e aí voltou ao mercado. Voltou porque os apaixonados como o DJ Edson Elias nunca aposentaram o toca discos.
“Ganhei meu primeiro toca discos na infância”
Graças a estes aficcionados, o vinil não virou peça de museu. Continuou a ser produzido pela indústria fonográfica e vendido também em feiras, onde o próprio Elias compra e vende.
“O disco tem mais qualidades nos graves”
Outro apaixonado por lps e que garimpa raridades nos grandes centros para oferecer ao público da feira do Clube do Vinil de Maringá é o jornalista Andye Iore, um entendido neste mercado, que segundo ele, está em expansão.
“Raridades podem ser encontradas em São Paulo por até R$500,00”
A novidade no universo do vinil é a atração que ele exerce em jovens que nasceram na era do CD e portanto não têm nenhuma memória afetiva do vinil. Mas se perguntar a eles por que esta atração a resposta é: saudosismo. Mas saudades de um tempo que não se viveu? Vai entender. Diego Silva, de 22 anos, é um representante desta geração. Já tem cinco bolachões e uma vontade grande de aumentar a coleção.
“Eu gosto do lance de cuidar do disco, limpar…”