Prefeitos e lideranças se reuniram nesta segunda-feira (17). As dúvidas agora são: o Governo estadual vai realizar a obra e quem vai bancar o financiamento do projeto executivo.
Há anos se arrasta a discussão sobre a duplicação da PR-317, entre Maringá e Iguaraçu. No ano passado, empresários ligados à Associação Comercial de Maringá (Acim) financiaram o anteprojeto da obra, no valor de R$ 300 mil. Agora, a questão é: quem vai financiar o projeto executivo, que tem todas as informações, para que depois haja a licitação?
O assunto foi discutido nesta segunda-feira (17) em reunião na Acim. Participaram lideranças da Amusep, a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense, e de outros setores ligados.
A Acim quer que o governo do Paraná se responsabilize pela duplicação da PR-317, que tem 20 quilômetros. Ou então que os municípios da Amusep levantem o valor, explicou o presidente da associação, Michel Felipe Soares.
Por outro lado, o presidente da Amusep, Fábio Vilhena, disse que quem havia assumido o pagamento do projeto teria sido a Acim.
O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, lembrou que se o Governo fizer o projeto executivo, o tempo para iniciar a execução da obra pode ser de dois anos. Ele também disse que o Governo explicou que se o projeto executivo for apresentado, a obra deverá ser licitada o mais rápido possível. Os custos para duplicação devem chegar a R$ 200 milhões
O que ficou decidido é que as lideranças políticas vão agendar um encontro com o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, para saber se a obra vai ser executada caso haja o projeto executivo.
Depois vai ser decidido como será o financiamento do projeto executivo – que pode ficar em torno de R$ 1 milhão.