A pandemia da Covid-19 teve impacto financeiro no aeroporto regional de Maringá. De janeiro a junho deste ano, o Silvio Name Junior gastou mais do que arrecadou - o que causou o chamado déficit contábil, com prejuízo de R$ 1,8 milhão. Em linhas gerais, não significa que o dinheiro já saiu do caixa. É como uma compra parcelada: você faz a despesa no mês mas pode pagar em um “x” de parcelas.
No momento, o local tem R$ 1,5 milhão em caixa. Ou seja: se o aeroporto encerrasse toda as operações hoje, somando as despesas com o que tem, faltariam R$ 300 mil. A informação é um resumo geral, já que há diversas operações internas que podem alterar uma ou outra situação do aeroporto.
Devido ao coronavírus, tem havido prejuízos em torno de R$ 300 mil por mês.
A avaliação da direção é que a crise foi causada pela pandemia. No comparativo com 2019, o primeiro semestre de 2020 teve 33% a menos de passageiros. De janeiro a junho, 179 mil pessoas passaram pelo local. Os meses de abril e maio de 2020 não chegaram a 1500 passageiros somados. Somente em fevereiro, por exemplo, 1200 pessoas passavam por dia pelo aeroporto.
O Silvio Name Junior começou o ano com R$ 3 milhões em caixa. Com o coronavírus, viu os vôos serem reduzidos a um por semana. A situação só voltou ao relativamente normal no começo deste mês, quando as três empresas retornaram a operar de fato no município, embora em escala reduzida.
Havia muita expectativa para 2020. Mas, no ano, o faturamento caiu 70%. Houve redução de despesas, mas há custo fixo, disse o diretor do aeroporto, Fernando Rezende. [ouça no áudio acima]
O aeroporto tem visto melhorias nos últimos dias. O trabalho, agora, é o de manter a segurança para evitar contágio e continuar com as três empresas de voo na cidade, segundo a direção. [ouça no áudio acima]