A morte da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges se tornou um símbolo da luta contra o feminicídio.
Nesta quinta-feira (26), a Praça de Todos os Santos, praça do Teatro Reviver Magó, foi palco de um ato artístico em lembrança aos 3 anos sem Magó.
Várias atividades artísticas pelo fim da violência contra a mulher e um pedido de justiça pela morte de Magó, explica a irmã, Ana Clara Poltronieri Borges. [Ouça o áudio acima]
Magó era uma artista e a arte é a essência da família, diz a mãe de Magó, Daisa Poltronieri Borges, reforçando a representatividade da ação por mulheres vítimas de algum tipo de violência. [Ouça o áudio acima]
Magó foi encontrada morta em uma cachoeira de Mandaguari, no dia 26 e janeiro de 2020. Ela foi vítima de feminicídio. O autor do assassinato foi preso 40 dias depois do crime e está preso desde então. Flávio Campana aguarda julgamento.
A vida de Magó e a luta pelo fim da violência contra a mulher serão tema de um documentário produzido pela norueguesa Ingrid Fadnes. A jornalista conheceu Magó na capoeira e decidiu documentar o caso como conclusão de um curso. [Ouça o áudio acima]
O curta será lançado até junho, na Noruega, e depois deve ser divulgado.
O ato artístico "3 anos sem Magó" teve a presença de autoridades e lideranças locais, além de representantes de movimentos em prol do fim da violência contra a mulher.
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