Os contratos com as concessionárias atuais no Paraná terminam em novembro. E o assunto está sendo debatido pela Frente Parlamentar sobre o Pedágio da Alep, Assembleia Legislativa do Paraná. Nesta sexta-feira (21), os deputados apresentaram o novo modelo proposto pelo Governo Federal à população de Maringá e região. A audiência pública foi realizada na Câmara Municipal de Maringá com presença restrita e transmissão online.
O presidente da Frente Parlamentar, deputado Arilson Chiorato, disse que as contribuições da população coincidem com o que pensa a Alep e serão avaliadas. [ouça o áudio acima]
O deputado Homero Marchese explica o que prevê esse novo modelo apresentado. Segundo ele, arrecadação de R$ 156 bilhões, em contrato de 30 anos, com investimento de R$ 42 bilhões, é pouco. E as obras que ainda não foram entregues pelas atuais concessionárias, acabarão sendo convertidas em perdas e danos, diz o deputado. [ouça o áudio acima]
Nas rodovias da região de Maringá, cinco praças de pedágios seriam incluídas com essa proposta. Quatro delas na PR-323, entre Maringá e Guaíra, que atualmente não tem nenhuma praça de pedágio ligando os 265 quilômetros entre as duas cidades. Outra praça seria entre Paranavaí e Nova Londrina, na BR-376.
O 1ª secretário da Alep, deputado Luiz Cláudio Romanelli, afirma que a Alep só vai autorizar a inclusão de rodovias estaduais nos novos lotes de concessão se o critério for somente de menor tarifa. [ouça o áudio acima]
Enquanto acontecia a audiência em Maringá, o governador Ratinho Júnior concedia entrevista coletiva, em Curitiba, sobre o assunto. O governador afirmou que a nova concessão das rodovias será baseada na menor tarifa e sem limite de desconto na disputa na Bolsa de Valores.
Segundo o deputado Arilson Chiorato, a priori, ainda há o que se aprofundar. [ouça o áudio acima]
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