Em nota a Prefeitura de Maringá informou que:
“A Prefeitura de Maringá informa que os apontamentos citados na recomendação expedida pelo Ministério Público sobre o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal dizem respeito a procedimentos internos do Legislativo. A Prefeitura não participou da tramitação do projeto e não é parte nos questionamentos levantados pelo Ministério Público. O município preserva a independência entre os poderes e respeita a autonomia da Câmara para deliberar sobre matérias de sua iniciativa e competência.”
A Câmara de Maringá emitiu a seguinte nota sobre o assunto:
"A Câmara Municipal de Maringá reafirma seu compromisso com a legalidade, a transparência e o respeito à democracia. Em decisão recente, o Tribunal de Justiça do Paraná, manteve o entendimento do Juiz de primeira instância. Ambos entenderam que a análise da matéria legislativa interna não cabe a outro poder, por se tratar de tema protegido pelo princípio da separação dos poderes. Ao analisar os pedidos, o desembargador afirmou: “Não vislumbro ilegalidade alguma a justificar a concessão do almejado efeito suspensivo.” Reforçou ainda que o tema trata de matéria interna corporis do Poder Legislativo, ou seja, atos de organização interna que não podem ser interferidos por outro Poder: “Não sendo possível adentrar no âmago da atividade legiferante, sob pena de ofensa ao princípio da separação de poderes.” A Câmara seguiu todos os trâmites legais do processo legislativo, com publicidade, legalidade e respeito ao Regimento Interno. A reestruturação foi aprovada pelo plenário a partir da deliberação da Mesa Diretora que ocorreu nos termos do Art. 14 do Regimento Interno que sustenta que as deliberações são por maioria dos votos. A Câmara informa também que está analisando, dentro do prazo legal de cinco dias úteis, a recomendação do Ministério Público do Paraná (MPPR). Cabe lembrar que o próprio Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) e o Ministério Público também aprovaram recentemente a criação de cargos em comissão como parte de suas respectivas reestruturações administrativas. A presidente da Câmara, vereadora Majô (PP), reforça: “Reafirmo que estamos dentro da legalidade, conduzindo o trabalho com responsabilidade, transparência e compromisso com o interesse público.” A Câmara de Maringá segue firme em sua missão de ser um Legislativo forte, eficiente e próximo da população, sempre pautado pela legalidade, transparência e gestão estratégica.