É muito comum ouvir que quem é das áreas de humanas, como literatura, filosofia e história, não se interessa por matemática e física, além das ciências da natureza; o contrário também acontece. Mas nem sempre foi assim: durante séculos, filósofos, romancistas e afins eram homens das ciências duras e da natureza. Isso mudou no século XIX, principalmente por conta do positivismo e a separação das áreas.
No estande reexistir, com programação paralela à oficial da Flim, professores de física, que são leitores, discutiram a necessária junção entre ciência e literatura. Uma conversa que lotou o espaço. Foi na manhã desta quinta-feira (22). Julio Verne e Isaac Asimov foram alguns dos autores lembrados.
A ciência está muito presente na literatura, principalmente na ficção cientifica e temos muito a aprender com ela, afirmou Daniel Gardelli, professor da UEM.
O professor de física Hugo Shigueo falou sobre a necessidades das grandes áreas se reencontrarem em todo o mundo. Dessa forma, romancistas serão cientistas e vice versa. Além disso, a ciência pode beber da literatura.
Daniel Gardelli sonha com a união das grandes áreas novamente: um dia quem sabe teremos a volta da metafísica junto a física.