O Conselho de Ensino e Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá decidiu que o calendário acadêmico do primeiro semestre iniciou no dia primeiro de agosto. Em outras palavras, significa que o período letivo vale desde o começo deste mês. O problema é que, na prática, as aulas só retornaram nessa segunda-feira (19). Essa decisão quanto ao retorno de fato das aulas foi tomada em assembleia dos sindicatos que suspendeu a greve na semana passada.
Já a decisão do CEP foi tomada nesta quarta-feira (21), durante uma reunião relativa ao calendário acadêmico.
A medida é criticada ao menos por um sindicato, a Sesduem, Seção Sindicato dos Docentes da UEM. A entidade considera a resolução prejudicial aos alunos porque é como se as aulas tivessem sido dadas nesse período. Informações dão conta que alguns cursos retomaram as aulas no início do mês, mas não foi o caso da maioria.
Em relação aos professores, não haverá faltas e desconto salarial por causa da legalidade da greve.
No início de agosto, o CEP aprovou o retorno das atividades da UEM para que fosse possível contratar 104 professores temporários. A medida foi imposta pelo Governo Estadual. Naquele momento, a greve passava de um mês. O nome técnico do que aconteceu foi a suspensão do calendário acadêmico. É que o calendário havia sido suspenso logo no início da greve, em 26 de junho, algo considerado importante para fortalecer o movimento dos trabalhadores.
Por conta da decisão de validar o período de aulas a partir de 1º de agosto, o reitor da Universidade Estadual de Maringá, professor Julio Damasceno, pediu sensibilidade aos professores durante a reunião nesta quarta. Em outras palavras, quis dizer para que houvesse conversa com os alunos para evitar problemas relativos às faltas. Damasceno teve de votar na reunião, algo que não costuma ocorrer porque ele preside a sessão. Como houve empate quanto à proposta da Câmara de Graduação relativa ao novo calendário, o reitor votou favoravelmente, com a Câmara. E foi vaiado.
Um novo calendário foi feito por conta da greve realizada pelos servidores da Universidade Estadual de Maringá. O movimento teve início em 26 de junho e foi suspenso no dia 13 deste mês. Em relação à greve, os servidores da UEM decidiram suspender o movimento após o Governo protocolar na Assembleia Legislativa do Paraná a proposta de reajuste de 5,08% de maneira parcelada.
Com o novo calendário, as datas ficaram assim: o primeiro semestre do ano letivo de 2019 vai terminar no dia 06 de setembro, data final para a as últimas avaliações. No dia 09 de setembro começa o segundo semestre letivo. Nos dias 23 e 24 de dezembro ocorre o recesso acadêmico. Entre os dias 26 de dezembro e 09 de janeiro de 2020 vai haver férias. Aí as aulas retornam em 10 de janeiro e terminam em 8 de fevereiro – data final para avaliações finais.
O PAS e o Vestibular de Verão estão mantidos nas mesmas datas divulgadas anteriormente.