A data-base dos quase 13 mil servidores municipais de Maringá é 31 de março.
Em tese último dia para negociar o reajuste salarial e as pautas de reivindicação da categoria.
Neste segundo ano de pandemia a negociação com a administração foi difícil.
Sem que houvesse uma reunião sequer com a presença do prefeito, segundo o sindicato, foi preciso que os servidores fizessem uma vigília na porta da gabinete.
Deu resultado. Na última sexta-feira ( 26), prefeito e direção sindical finalmente conversaram.
Mas não chegaram a um acordo. Os servidores querem a reposição da inflação, calculada pelo INPC, que indicou percentual de 6,22%.
O prefeito disse que esse não é momento para tratar de reajuste salarial e estabeleceu um prazo limite: 30 de junho, quando acaba o estado de calamidade pública, em função da pandemia.
O Sismmar, Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá, diz que os servidores que têm direito ao reajuste são, na grande maioria, os trabalhadores que estão na linha de frente do combate ao coronavírus, não pararam e não podem parar de trabalhar.
Além disso, há outras pautas que não acarretam despesas, que também estão sem resposta.
A presidente do Sismmar, Priscila Guedes, diz que neste momento os servidores decidem em assembleia virtual se mantém o diálogo ou partem para ações que vão desde manifestações a greve. [ouça o áudio acima]
Atualizado às 12h01: A Prefeitura de Maringá informou que os servidores foram recebidos pelo secretário Clóvis de Melo. As reivindicações dos servidores estão sendo analisadas.