A diretoria da GTFoods explicou que o processo de dragagem do material que faz em suas fábricas e que é descartado como lodo está correto. O item, orgânico, é jogado em uma propriedade da empresa. O assunto se tornou notícia nesta semana, após a divulgação de um vídeo e a aplicação de uma multa de R$ 2 milhões por parte da Secretaria de Meio Ambiente.
A resposta da GTFoods foi apresentada à imprensa nesta quinta-feira (21) em um pronunciamento na sede da indústria, em Maringá. Pela manhã, foi a prefeitura quem apresentou as razões para a aplicação da multa. Segundo o município, a GT deveria jogar cal todos os dias. E a cada 15 dias, retirar o material. O que não tem acontecido.
O diretor de suprimentos José Carlos Ferreira explicou que não. Segundo a liberação do IAP (Instituto Ambiental do Paraná), o material será retirado no dia 28 de fevereiro, quando o trabalho de dragagem do lodo se encerrar. Ele também falou que essa ação não é constante, e que vem desde o fim do ano passado.
O diretor de meio ambiente da GTFoods, Fábio Guerles, falou que há ações que evitam a propagação de odor de outros problemas. E que portanto tudo está regular.
A multa de R$ 2 milhões foi aplicada na quarta-feira. Agora, a empresa tem 30 dias para apresentar defesa. A Secretaria de Meio Ambiente informou que vai produzir um laudo para saber se houve contaminação ambiental.