A empresa, um grande abatedouro de aves de Maringá, entrou na mira dos fiscais da Secretaria de Meio Ambiente em novembro do ano passado quando teve início uma investigação para descobrir de onde vinha o mau-cheiro que tomava conta de algumas regiões da cidade. Numa dessas vistorias os fiscais perceberam que o abatedouro tem um terreno onde o lodo da lagoa de tratamento é despejado.
Os fiscais foram atrás da liberação do IAP e descobriram que foi o IAP de Curitiba que liberou o uso deste terreno. A princípio não há nada de errado no uso deste terreno, que fica a 60 metros de um córrego. O lodo é matéria orgânica. O problema é que a empresa deveria jogar cal sobre este lodo todo dia e retirar o material depositado ali a cada 15 dias. E monitorando a área os fiscais da Sema descobriram que isso não vinha sendo feito.
A multa de 5 mil reais por metro quadrado, num total de R$2 mi foi aplicada nessa quarta-feira(20) e a empresa tem 30 dias para se defender. Um laudo será feito para saber se houve contaminação ambiental.
A CBN entrou em contato com o abatedouro de aves GT Foods que informou que vai se pronunciar por meio de nota ao longo do dia. Nós estamos tentando contato com o IAP em Curitiba para saber se os fiscais tinham conhecimento da situação e se havia fiscalização.