Funcionários da Gol Linhas Aéreas fazem um protesto no Aeroporto de Maringá na tarde desta segunda-feira (17). E diferente de outros protestos, os trabalhadores não reivindicam nada da empresa em que trabalham, mas sim do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), sindicato dos trabalhadores que ficam em solo.
Segundo os funcionários, a Gol Linhas Aéreas teria se esforçado e oferecido várias propostas para evitar demissões no setor, mas o SNA não teria aceito e a empresa não teve outra opção que não fosse iniciar as demissões.
Ainda segundo os trabalhadores, a Gol Linhas Aéreas ofereceu, dentre outras opções, licença não remunerada, redução da jornada de trabalho, programa de aposentadoria voluntária e programa de demissão voluntária. No entanto, segundo a classe, o sindicato não teria ouvido os trabalhadores e não teria aceito as negociações.
Nos cartazes os funcionários da Gol Linhas Aéreas dizem que a decisão sindical não os representa e pedem para que o SNA volte a negociar com a Gol Linhas Aéreas e evitar mais demissões no setor por conta da crise provocada pelo novo coronavírus.
O protesto não alterou os horários de voos da Gol em Maringá nesta segunda. O manifesto também acontece em outros aeroportos em que a empresa Gol opera pelo Brasil.
Outro lado
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA) na tarde desta segunda-feira (17), e aguarda uma resposta sobre o protesto.
A Gol Linhas Aéreas também foi procurada pela reportagem, no entanto, o departamento de comunicação da empresa não atendeu as ligações nesta tarde.
Acesse GMC Online