Greve de professores da UEM completa uma semana
Imagem Ilustrativa | Foto: Arquivo/ASC-UEM

Educação

Greve de professores da UEM completa uma semana

Educação por Luciana Peña em 22/05/2023 - 14:35

A paralisação dos docentes da Universidade Estadual de Maringá ainda não afetou os acadêmicos de graduação porque eles estão no período de férias. Os serviços no Hospital Universitário também estão funcionando normalmente. Mas a greve pode seguir até o início das aulas caso o governo do Estado não abra negociação, dizem professores.

Os professores das universidades estaduais do Paraná estão em greve. Em Maringá, a paralisação completou uma semana.

Os agentes universitários continuam trabalhando, mas não há quase nenhuma movimentação no campus porque os acadêmicos estão de férias.

A UEM tem 1550 professores. A greve foi decidida pelos docentes ligados à Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem), que são a maioria.

O presidente da Sesduem, Thiago Ferraiol, diz que os professores pedem reposição das perdas salariais dos últimos sete anos, calculadas em 42%.

A paralisação é para pressionar o governo a abrir a negociação. [ouça o áudio]

Outro pedido dos docentes é a contratação de professores efetivos. Dos 1500 professores da UEM, 500 são temporários. [ouça o áudio]

Por enquanto, os serviços no Hospital Universitário não foram afetados. [ouça o áudio]

Se não houver negociação, a greve pode continuar até o início das aulas, em 26 de junho. [ouça o áudio]

Em nota, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) informou que tem discutido as pautas que envolvem as demandas de professores e funcionários das universidades estaduais com lideranças e sindicatos que representam as categorias.

Ainda segundo a nota: “(...)A proposta de reformulação das carreiras foi apresentada e encaminhada para avaliação das demais áreas do Estado, uma vez que envolve aspectos orçamentários. Nesse sentido, a Secretaria entende que a greve é precipitada e pode prejudicar o diálogo.”

Errata: A Sesduem não tem a maioria dos professores da UEM filiados à entidade como foi dito na reportagem. O Sinteemar também tem  professores filiados. Há professores que são filiados aos dois sindicatos e há professores não filiados a nenhum. O número exato não foi divulgado por nenhum sindicato.

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