Os professores das universidades estaduais do Paraná estão em greve. Em Maringá, a paralisação completou uma semana.
Os agentes universitários continuam trabalhando, mas não há quase nenhuma movimentação no campus porque os acadêmicos estão de férias.
A UEM tem 1550 professores. A greve foi decidida pelos docentes ligados à Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem), que são a maioria.
O presidente da Sesduem, Thiago Ferraiol, diz que os professores pedem reposição das perdas salariais dos últimos sete anos, calculadas em 42%.
A paralisação é para pressionar o governo a abrir a negociação. [ouça o áudio]
Outro pedido dos docentes é a contratação de professores efetivos. Dos 1500 professores da UEM, 500 são temporários. [ouça o áudio]
Por enquanto, os serviços no Hospital Universitário não foram afetados. [ouça o áudio]
Se não houver negociação, a greve pode continuar até o início das aulas, em 26 de junho. [ouça o áudio]
Em nota, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) informou que tem discutido as pautas que envolvem as demandas de professores e funcionários das universidades estaduais com lideranças e sindicatos que representam as categorias.
Ainda segundo a nota: “(...)A proposta de reformulação das carreiras foi apresentada e encaminhada para avaliação das demais áreas do Estado, uma vez que envolve aspectos orçamentários. Nesse sentido, a Secretaria entende que a greve é precipitada e pode prejudicar o diálogo.”
Errata: A Sesduem não tem a maioria dos professores da UEM filiados à entidade como foi dito na reportagem. O Sinteemar também tem professores filiados. Há professores que são filiados aos dois sindicatos e há professores não filiados a nenhum. O número exato não foi divulgado por nenhum sindicato.
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