Homenagem a Maurício Borges e veto do prefeito; confira a pauta da sessão
Foto: Divulgação/CMM

Legislativo

Homenagem a Maurício Borges e veto do prefeito; confira a pauta da sessão

Política por Luciana Peña em 18/08/2025 - 16:59

Na sessão da Câmara Municipal dessa terça-feira (19), os vereadores de Maringá apreciam nove projetos de lei, cinco requerimentos e um veto parcial. O veto é ao projeto de lei que institui a Semana de valorização da Família Cristã. Entre os projetos de lei está o que presta homenagem ao publicitário Maurício Borges, pai de Magó. Borges, que era jogador de basquete, dará nome a uma quadra na Praça dos Sertões. 

O publicitário Maurício Borges morreu num trágico acidente de carro em 2022.

Naquele ano, Borges e a esposa Daisa Poltronieri estiveram à frente de muitas manifestações contra o feminicídio.

Uma luta da família depois do assassinato da filha do casal, a bailariana Magó.

O publicitário era apaixonado por basquete e jogava sempre na quadra da Praça dos Sertões, que em breve receberá o nome dele.

A homenagem é uma proposta da vereadora Ana Lucia Rodrigues, e o projeto de lei já foi aprovado em duas discussões.

Nessa terça-feira (19) entra em pauta para votação da redação final. [ouça o áudio]

Outros oito projetos de lei estão na pauta da sessão ordinária.

Um deles, em primeira discussão, obriga a devolução de uniformes escolares, uniformes de servidores públicos municipais e uniformes utilizados por empresas concessionárias de serviços públicos municipais em desuso, e estabelece medidas para a sua destinação adequada.

Também serão votados cinco requerimentos.

E no topo da pauta, o item primeiro, está um veto parcial do prefeito ao projeto que cria a Semana de Valorização da Família Cristã.

No texto do veto, o prefeito argumenta:

“Em que pese a iniciativa de promover atividades que visam a construção de uma sociedade justa e solidária, objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, o projeto, em partes, pode ser considerado inconstitucional por violar a laicidade
do Estado, ao impor ao Município a realização ou o apoio direto a atividades ligadas a uma crença
específica, o que fere a neutralidade religiosa exigida pela Constituição.”

Antes de ser votado, o projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A CBN questionou o presidente da CCJ.

O vereador Flávio Mantovani disse que o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema é diferente ao do Executivo municipal e ampara a decisão da CCJ.

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