No começo desta semana, a CBN Maringá informou que a atual gestão do Procon de Maringá não tem mais como prioridade o prédio da antiga lojas Coppel. O local seria utilizado como sede do órgão – inclusive para a criação do Procon Metropolitano. A ideia foi defendida pelos ex-diretores Rogério Calazans e Felipe Martins. Após a saída deste último, tudo mudou. E a atual gestão, sob a coordenação de Geison Ferdinandi, diz avaliar outros três locais.
Calazans, que foi diretor do Procon entre 2017 e setembro de 2018, foi o principal defensor da ideia da compra do prédio que fica na esquina da Avenida Getúlio Vargas com a rua Santos Dumont. Ele deixou a gestão Ulisses Maia no começo deste ano.
A Justiça determinou o valor do local em R$ 15 milhões. Os proprietários queriam R$ 19 milhões, e a prefeitura havia avaliado em R$ 13 milhões. Há dinheiro no Fundo do Procon para a compra.
O ideial seria aproveitar o prédio, que já foi desapropriado e houve ação na Justiça, diz Calazans. Se não houver uma justificativa clara, todo o trabalho da máquina pública em relação a esse local terá sido em vão, afirma.
A atual direção do Procon aponta como um dos principais entraves a questão de acessibilidade. O ex-diretor tem dúvidas quanto a isso, e até destacou como ponto positivo um elevador no local.
O Procon atualmente está na Avenida Cerro Azul, em um prédio cujo aluguel é em torno de R$ 10 mil. Por isso há o interesse na compra de um imóvel.