A carteira de investimentos da Maringá Previdência, autarquia responsável pelas aposentadorias e pensões dos servidores municipais, teve crescimento de 39% em 2019. No fim do ano passado, o caixa terminou com R$ 454 milhões. Em 2018, eram R$ 326 milhões. O resultado consta em um relatório da Maringá Previdência.
A carteira de investimentos é composta pelos recursos da Maringá Previdência que estão aplicados. Ao longo do ano, ela recebe o repasse previdênciário pago pelo servidor e pela Prefeitura - o ente patronal.
Em resumo: o dinheiro das contribuições previdenciárias é aplicado, o que gera retorno para os dois fundos geridos pela autarquia.
Dos R$ 454 milhões disponíveis no dia 31 de dezembro de 2019, 69,06% estavam investidos em renda fixa. 30,94% em renda variável. A maior fatia do total, 52%, estava na Caixa Econômica Federal.
Em números consolidados, a rentabilidade do dinheiro gerido pela Maringá Previdência ficou em 18%, acima do que tinha sido previsto.
O resultado da reentabilidade tem impacto positivo para a sustentabilidade do regime próprio de previdência, diz a diretora-superintendente da Maringá Previdência, Cinthia Amboni. [ouça no áudio acima]
Maringá tem dois fundos de previdência: o financeiro e o previdenciário. O financeiro tem déficit e precisa receber aporte. O previdenciário é mais recente e tem superávit.
Em 2019, o custo das aposentadorias e pensões do município ficou em R$ 134 milhões.
O texto foi atualizado às 21h30 para complemento de informações.