O Instituto de Pesquisa e Planejamento de Maringá decidiu retomar as audiências públicas, que estavam suspensas devido à Covid-19. Em uma portaria publicada no Diário Oficial do Município nessa quinta-feira (26), o Ipplam escolher voltar com essa ação de forma mista: ou seja, de maneiras presencial e online.
No caso presencial, há uma série de regras. O local escolhido só poderá ser utilizado na capacidade máxima de 40%; os participantes devem respeitar a distância mínima de 1,5 m entre uns e outros; pessoas do grupo de risco, como hipertensos e diabéticos, não poderão participar. Ficou definido, também, que todas as pessoas terão a temperatura do corpo medida na entrada do local. Quem tiver com 37,5º graus ou mais não poderá fazer parte.
Em relação à internet, a transmissão será feita pelas redes sociais da Prefeitura de Maringá.
A primeira audiência será no dia 18 de julho, em Floriano. O objetivo é discutir a alteração de perímetro urbano do distrito, explicou o diretor-presidente do Ipplam, Edson Cardoso. [ouça no áudio acima]
Após essa primeira experiência o município irá organizar as próximas audiências, daí voltadas ao Plano Diretor. A informação é a de que os temas estão prontos.
O Plano Diretor é um projeto que define a próxima década na cidade, a partir de um levantamento feito pelo município, O diagnóstico já está pronto e tem mais de 400 páginas. O relatório indica a situação socioeconômica do município, apontando as prioridades de melhorias e mudanças.
A expectativa é que ao menos cinco audiências públicas sejam feitas. Elas serão realizadas nas chamadas APGTs, as Assembleias de Planejamento e Gestão Territorial. Nessas audiências, o Ipplam pretende apresentar o diagnóstico do município. Ai, nesses debates, o instituto deve ouvir as críticas e sugestões dos moradores desses locais.
O resultado deve ser um relatório, que daí será apresentado à Câmara de Vereadores. São eles que votam e aprovam o Plano Diretor. O prazo do plano é de dez anos.