Investigação
Laudo aponta falha em cilindro de oxigênio que causou explosões em Maringá
Cidade por Fabio Guillen/GMC Online em 13/04/2021 - 15:37O laudo da perícia que investiga a explosão de cilindros de oxigênio em uma distribuidora de Maringá apontou que existia algo de errado com o primeiro cilindro que explodiu. O caso aconteceu em janeiro deste ano e deixou muitos prejuízos no local. Vários moradores viram cilindros de oxigênio voando após as explosões.
De acordo com o delegado Osmir Neves, que investiga o caso, o laudo deixa evidente que um dos cilindros de oxigênio não suportou a pressão à qual foi submetido. A Polícia Civil investiga agora a forma como o cilindro foi recarregado.
“A análise pericial determinou que toda a sequência de incêndio e explosões tiveram início em um cilindro que estava no caminhão. Após a ocorrência nesse cilindro houve o incêndio e demais explosões que colocou em risco uma distância de pelo menos 100 metros no perímetro. Colocou em risco a vida das pessoas e do patrimônio. De fato houve um problema nesse cilindro que provocou todo o incidente. A perícia aponta que um dos cilindros não suportou a pressão na qual foi submetido. A forma como houve a recarga do mesmo, se houve erro e se essa falha pode ser atribuída a uma causa humana é o que estamos apurando agora”, disse o delegado Neves.
O inquérito está em fase de instrução. Segundo o delegado Osmir Neves, o laudo pericial vai direcionar a investigação. Se for falha humana, segundo Neves, os responsáveis serão indiciados. “Nós já sabemos quem fez a recarga do cilindro. Já identificamos a empresa. Agora vamos apurar”, acrescentou.
As explosões aconteceram dentro de uma distribuidora no dia 4 de janeiro deste ano na Rua Conceição Maria da Rocha, na saída de Maringá para Campo Mourão, perto da PR-317. Alguns cilindros foram parar a quase 1 km de distância do local.
Durante as explosões, ninguém se feriu, mas a empresa distribuidora e a marcenaria que fica ao lado ficaram completamente destruídas pelo incêndio que ocorreu no local. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ocorreram ao menos três explosões, causadas por uma substância chamada acetileno. O proprietário da distribuidora não comenta o caso.
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