A Delegacia de Homicídios de Maringá conduziu as investigações sobre o incêndio que atingiu uma residência, em um condomínio de alto padrão, em Maringá, em junho deste ano. A Polícia Científica concluiu o laudo oficial com as causas do incêndio. O documento tem mais de 140 páginas e detalha como o fogo teria começado.
De acordo com o laudo, as fagulhas começaram no lustre rebaixado, no modelo pendente, que ficava na sala da residência. Imagens do circuito interno de segurança mostraram os clarões escalados vindos da sala. A perícia concluiu que as fagulhas chegaram até a lareira a gás e ao sofá (confira abaixo correção sobre este detalhe). A partir daí, rapidamente, o fogo começou a se espalhar pela residência. A sala e a escada, único acesso ao segundo piso do imóvel, foram totalmente consumidos pelo fogo.
O incêndio aconteceu no dia 30 de junho. O fogo se alastrou em questão de dois minutos. Segundo o laudo, 04h43min50s o fogo começou; 04h45min50s a visão dentro da casa já estava completamente embaçada por causa da fumaça e às 04h55min08s o Corpo de Bombeiros foi acionado.
No momento do incêndio, estavam na residência a mãe, os dois filhos e a babá das crianças. Na suíte master, estavam a mãe e o filho mais velho, que foram resgatados pela sacada. Na outra suíte da casa, estavam a babá, Maria de Fátima e o bebê de 1 ano e 7 meses, Benjamin Meneguetti. Ambos não conseguiram sair e morreram no incêndio.
(atualizado às 9h de 27.07.23) : Os bombeiros informaram uma correção no laudo: as fagulhas caíram sobre uma mesa de madeira, iniciando o incêndio, e não na lareira a gás e no sofá.
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