Maringá tem quase 40 quilômetros de ciclovias. Um estudo de 2012 apontou que poderia chegar a uma malha de 99 quilômetros. Há grupos de ciclistas, e há também quem decidiu utilizar a bicicleta como meio de transporte. Ainda assim, a cidade e o Brasil, de modo geral, não têm feito o suficiente para melhorar o uso de transportes alternativos.
Um debate sobre o tema será realizado nesta sexta-feira (26). Com o título “Direito à Cidade” ciclistas e cicloativistas vão se reunir às 19h na Travessa Jorge Amado. Qualquer interessado pode participar. O curta-metragem “Recife Cidade Roubada” será exibido e vai dar inicio às discussões.
Nos últimos anos, a questão da mobilidade tem sido abordada com mais freqüência. Na avaliação do pesquisador e cicloativista Eduardo Simões, o fato de o atual modelo de cidade não comportar o que está posto é o gatilho para as discussões.
Na próxima semana, mais uma vez começa uma série de audiências sobre o Plano Diretor de Maringá, que deve ser refeito. A Prefeitura também deve fazer o Plano de Mobilidade. Nessas duas questões, associações de ciclistas e grupos de outras modalidades devem tomar parte. Só assim é possível repensar o modelo de município, avalia Simões.
Em relação ao evento “Direto à Cidade”, o deputado estadual Goura (PDT), cicloativista, vai estar presente.