Foto: Reprodução/Instagram/Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia

A maringaense Isadora Olakizulc, de 69 anos, presidente da Companhia de Dança Ucraniana, tem parentes e amigos que moram em Odessa, cidade costeira ucraniana situada às margens do Mar Negro. Desde a madrugada de hoje, quinta-feira (22), quando os ataques Russos começaram contra a Ucrânia, Isadora não consegue contato por mensagem e nem ligação.

“Eu não estou conseguindo conversar com ninguém de lá hoje. A diferença de fuso horário é de 6 horas. Não sei como está a internet por lá ou se ainda está funcionando”, afirmou Isadora.

A Rússia Lançou uma invasão contra a Ucrânia e explosões e sirenes foram ouvidas em diversas cidades, incluindo a capital, Kiev, e em áreas separatistas do leste ucraniano.  A invasão ocorre por terra, ar e mar.

Autoridades da Ucrânia informaram que pelo menos 50 soldados russos morreram e seis aviões também russos teriam sido destruídos. Além disso, informações dão conta de que ao menos 40 soldados ucranianos também teriam morrido. Porém, não há confirmação oficial do número de mortes até o momento.

Isadora Olakizulc conta que a única maneira de receber informações atualizadas é por meio do embaixador ucraniano que está em Donetsk acompanhando tudo e repassando a embaixatriz, Fabiana Tronenko, que está em Curitiba.

“Uma guerra não afeta só o próprio País, afeta o mundo inteiro. Só aqui no Brasil, nós somos mais de 600 mil descendentes e pessoas que vieram de lá. É desesperador, ninguém esperava que os russos iriam atacar a capital Kiev”.

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