Ao longo de 2019, a Prefeitura de Maringá registrou 834 reclamações de mau cheiro. Os dados são da Ouvidoria Municipal. Segundo a assessoria de imprensa do Executivo, 98,92% das solicitações foram atendidas; oito seguem em atendimento.
A assessoria de imprensa informou que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente considera que as situações de mau cheiro em 2019 foram pontuais - isso porque origem das denúncias foram um emissor comum. As reclamações foram atendidas de forma ágil, de acordo com a assessoria, e as empresas analisadas, com potencial de mau odor, têm a licença do IAP.
Em maio de 2019 a Sema iniciou um trabalho de fiscalização nas empresas que emitem odor. Era uma visita pré-agendada - uma forma de esses locais se regularizarem, já avisados mediante uma reunião anterior. No lançamento dos trabalhos, o secretário de Meio Ambiente, Marco Antonio Azevedo, disse à CBN que não seria terrorismo fiscal. Ou seja: era uma forma de acabar com o dor e não multar as empresas.
Balanço solicitado pela CBN Maringá informou que uma multa foi aplicada no valor de R$ 200 mil a um estabelecimento. Três empresas foram notificadas - e todas as demandas foram regularizadas, segundo o município. Houve um embargo de um desses locais - que voltou a funcionar após uma decisão judicial.
Um decreto municipal de 2018 regulamenta a multa por poluição atmosférica. O valor varia de R$ 5 mil a R$ 50 mil.