Nessa segunda-feira (22) um decreto municipal suspendeu as aulas presenciais em Maringá do dia 24 de fevereiro a 7 de março.
Nesta terça-feira (23), um projeto de lei em regime de urgência entrou na pauta da sessão da Câmara de Vereadores proibindo a suspensão de aulas presenciais no município.
O projeto já estava pronto antes do decreto. Mas calhou de chegar ao plenário em meio à polêmica da suspensão das aulas e dezenas de manifestantes foram para a frente do legislativo.
Em lados opostos, grupos de pais e professores. Um a favor das aulas presenciais, outro contra a volta à sala de aula sem vacina.
A professora Graziele Teixeira, da rede municipal de ensino, diz que só vai se sentir segura após a vacinação. [ouça no áudio acima]
Pai de dois alunos da rede municipal, Anderson Sampaio não quer que os filhos voltem para a sala de aula agora. [ouça no áudio acima]
Já Raissa Nascimento, mãe de três filhos, alunos da rede pública e da rede particular, acredita que a sala de aula é segura e que os estudantes estão perdendo muito com a suspensão das aulas presenciais. [ouça no áudio acima]
A professora Maracelis Jesualdo, da rede privada de ensino, diz que a experiência de aulas presenciais desde 1º de fevereiro mostrou que o retorno é seguro. [ouça no áudio acima]
Por causa da polêmica, o vereador Sidnei Telles decidiu retirar o projeto por quatro sessões. [ouça no áudio acima]
A CBN questionou a prefeitura sobre qual a justificativa para a suspensão das aulas presenciais, se houve registro de surto em escolas. A resposta é que “a medida é de prevenção pela combinação de vários fatores: evitar aglomerações, diminuir circulação de carros e pessoas pelas ruas, entre outros”.