A Polícia Civil de Apucarana concluiu o inquérito que investiga o caso da mulher acusada de desviar doses de vacinas contra o coronavírus em Apucarana. Ela atuou como voluntária na campanha de imunização irregularmente, sem ter formação na área. Segundo a polícia, ela está presa e foi indiciada por peculato, que é quando uma pessoa se aproveita do cargo público que ocupa para obter algum tipo de vantagem.
Segundo as investigações, a polícia desmentiu alegações dela no depoimento. De acordo com o delegado-chefe de Apucarana, Marcus Rodrigues, em entrevista à CBN Londrina, ela teria desviado pelo menos 12 doses de vacinas para uma família de Mandaguari. [ouça o áudio acima]
As pessoas que receberam a vacina podem ser indiciadas pelo mesmo crime, mas o delegado explica que a polícia ainda não conseguiu comprovar se a acusada recebeu algum tipo de favor ou valor em dinheiro em troca da vacinação. [ouça o áudio acima]
Ainda de acordo com o delegado, ainda não é possível comprovar se as pessoas receberam mesmo as doses das vacinas. [ouça o áudio acima]
A polícia também conseguiu confirmar pelo menos um caso de "fura-fila" em Apucarana, caso denunciado pela mulher acusada ao Ministério Público. [ouça o áudio acima]
O coordenador da epidemiologia de Apucarana, Luciano Pereira, foi afastado do cargo e uma sindicância do município apura o caso. O advogado de defesa dele, Sérgio Barroso, diz que ela apresentou documentos que comprovassem a certificação dela para atuar na campanha.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa da mulher acusada.
O inquérito deve ser encaminhado ao Ministério Público, que investiga o caso, assim como a CGE, Controladoria-Geral do Estado.
Com colaboração da CBN Londrina.
Quer enviar sugestão, comentário, foto ou vídeo para a CBN Maringá? Faça contato pelo WhatsApp (44) 99877 9550