A decisão foi tomada após audiência pública. Uma comissão mista foi criada para estudar o assunto.
A Prefeitura de Maringá decidiu dar um tempo na questão do banco de horas. Um projeto de lei enviado à Câmara, que ainda tramita nas comissões, é para ser parado. A decisão foi tomada pelo executivo após uma audiência pública, realizada na noite dessa segunda-feira, na Câmara de Maringá.
Parte dos servidores quer o banco de horas. É porque daí eles conseguiriam folgas no meio da semana. O sindicato da categoria, o Sismmar, é contrário. Uma comissão foi criada para debater o assunto.
O banco de horas serviria para ajudar a reduzir os gastos com horas extras, que tem passado de 20 milhões de reais por ano na Prefeitura. A posição agora é aguardar, falou o secretário de Recursos Humanos, César França.
A comissão mista criada é formada por 2 membros da Câmara de Vereadores, 2 do Executivo, 2 do sindicato e 5 servidores diretamente.
A proposta da audiência foi feita pelo gabinete do vereador Carlos Mariucci (PT). Ele explica que a comissão vai apresentar uma nova proposta.
A presidente do Sismmar, Iraídes Baptistone, disse que os trabalhadores consideram o banco de horas como imposição de cima para baixo.
A questão do banco de horas é um tema que tem sido gargalo da Prefeitura desde o ano passado. Um decreto chegou a ser feito, mas foi derrubado na Justiça.
Um decreto regulamentando a jornada de trabalho foi publicado neste ano. A CBN apurou que já tem surtido efeito nas horas-extras.