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A reitoria da Universidade Estadual de Maringá disse que irá buscar uma alternativa para a falta de transporte público para estudantes em Sarandi. Os ônibus que traziam os alunos no período noturno para Maringá foram cortados pela prefeitura da cidade vizinha, após uma notificação do Ministério Público. A decisão da universidade foi tomada nessa terça-feira (26), durante uma reunião com alunos de Sarandi e representantes do Diretório Central dos Estudantes. Uma nota foi divulgada nessa quarta-feira (27). A uma semana do início do ano letivo, essa foi a primeira manifestação pública da reitoria em relação ao problema vivido pelos sarandienses. Pelo menos 250 estudantes vão ser prejudicados, parte deles, da própria UEM, se não houver transporte para eles.
A CBN vem mostrando o problema dos alunos e os protestos que eles têm feito. Nessa terça-feira (26), a reportagem informou que os alunos queriam um posicionamento da reitoria. O situação vem sendo anunciado desde novembro do ano passado.
Uma nova reunião entre reitoria e estudantes está marcada para a tarde de sexta-feira.
Segundo a nota divulgada pela assessoria de comunicação da UEM, o reitor e o vice-reitor se comprometeram a buscar auxilio, seja de forma administrativa, seja de forma política. Caso seja necessário, políticos vão ser procurados, inclusive o prefeito de Sarandi, Valter Volpato.
O estudante de filosofia Leonardo Silva, um dos articuladores do movimento em Sarandi, disse que sentiu pouco interesse da reitoria, caso não tivesse sido buscada. Apesar disso, ele espera algum resultado.
A CBN vinha questionando há dias a reitoria da Universidade Estadual de Maringá, que não quis se manifestar. O principal motivo é que em 2018 houve aprovação da PAE, Política Institucional de Apoio e Permanência dos Estudantes. O programa tem entre as responsabilidades da universidade a viabilização da permanência do aluno – o que envolve a atual situação dos sarandienses.
A PAE foi citada na reunião para o pedido de ajuda dos estudantes à reitoria.
A reportagem tem acompanhado a situação dos sarandienses. Muitos já relataram que não têm condições de estudar em Maringá caso tenham que pagar passagem de ônibus de Sarandi até aqui.
