Os motoristas das empresas de transporte coletivo Cidade Canção e Cidade Verde, que atendem Maringá e cidades da região, cruzaram os braços.
A greve que começou nesta quarta-feira é pela reposição salarial que a empresa alega não ter como pagar por causa da crise financeira desencadeada pela pandemia.
Uma decisão da Justiça obriga que no mínimo 70% dos motoristas trabalhem para evitar caos num serviço público essencial.
Mas de acordo com a empresa o sindicato não está respeitando a decisão. O diretor executivo da TCCC. Roberto Jacomelli, diz que 50% dos ônibus em Maringá estão parados e 95% da frota do transporte metropolitano. [ouça no áudio acima]
Muitos trabalhadores chegaram atrasados ao serviço. Ana Carolina Souza acordou quase uma hora mais cedo do que o habitual, mas não adiantou. [ouça no áudio acima]
Juliane Andrade estava esperando um carro por aplicativo. [ouça no áudio acima]
O Sinttromar, sindicato que representa os motoristas, diz que a decisão judicial está sendo respeitada tomando por base os dados de fluxo de veículos durante a pandemia, tanto no transporte urbano quanto no metropolitano. O sindicato alega que as empresas têm se negado a passar as planilhas atualizadas com as escalas de trabalho.