Começou a valer nesta quarta-feira, o decreto que suspendeu as aulas presenciais em Maringá por 12 dias.
A medida foi tomada pela Prefeitura de Maringá para conter o avanço do novo coronavírus. A justificativa é que é necessário, entre outros fatores que levam ao aumento de casos de contaminação, reduzir a circulação de pessoas e carros neste período.
O Sinepe, Sindicato das Escolas Particulares do Noroeste do Paraná, não concorda. Em nota, a entidade diz que a nova suspensão é “desproporcional e extremamente gravosa à educação privada”
Na nota, o Sinepe cita a lei estadual aprovada esta semana que torna a educação atividade essencial. A lei garante prioridade de vacinação aos professores e determina que em caso de suspensão de aulas presenciais os motivos sejam bem esclarecidos.
O Sinepe está montando uma ação judicial coletiva em nome das escolas filiadas para impugnar o decreto e a ação será ajuizada após a publicação da lei estadual.
Enquanto isso, escolas buscam o Judiciário individualmente. O diretor de um colégio particular, Toninho Leonel, diz que a escola já acionou a Justiça.
As aulas presenciais na escola tiveram início no dia 1º de fevereiro, com turmas escalonadas, sistema híbrido de aulas e um rigoroso protocolo sanitário.
Desde então, nenhum caso de contaminação foi registrado na comunidade escolar. [ouça no áudio acima]
A escola fez um investimento alto para se adequar aos protocolos sanitários exigidos pela Secretaria Estadual de Saúde e foi além, adotando novas tecnologias de sanitização que surgiram neste período de pandemia, como um túnel de desinfecção à base de nanopartículas. [ouça no áudio acima]
Atualizado às 10h57:
A assessoria de comunicação informou que a Prefeitura de Maringá ainda não foi citada e que, assim que for notificada, irá se defender. O Sinfantil (Sindicato das Escolas Particulares de Educação Infantil do Noroeste do Paraná) também ingressou com um mandado de segurança contra o decreto 546/2021.