TCCC pede à Prefeitura de Maringá o parcelamento de indenização
Imagem Ilustrativa/Marcio Naka/PMM

Negociação

TCCC pede à Prefeitura de Maringá o parcelamento de indenização

Cidade por Victor Simião em 24/04/2019 - 17:58

Solicitação é referente a um prejuízo de R$ 35 milhões alegado pela empresa. Em audiência, município diz que irá avaliar a proposta, mas chefe de gabinete afirma que Executivo Municipal não vai pagar o solicitado.

Em audiência de conciliação realizada na 2ª Vara da Fazenda pública de Maringá, a TCCC propôs ao município que parcelasse em 20 vezes o valor que a Prefeitura deve à empresa. A Transporte Coletivo Cidade Canção entrou na Justiça em março deste ano contra o município, alegando ter tido uma série de prejuízos. Entre outros motivos, a empresa alegou haver defasagem no preço da tarifa e ter tido prejuízos causados pela demora em alguns períodos de reajuste.

Atualmente, o preço da passagem é de R$ 3,90 para quem usa o cartão e R$ 4,50 para as passagens avulsas.

A audiência de conciliação foi nesta quarta-feira (24). Além do parcelamento da indenização, a TCCC também quer subsídio da Prefeitura. É que a tarifa de R$ 3,90, segundo a empresa, não está de acordo com os gastos que ela tem – levando em conta reajustes de salário e afins.

Em nota, a Transporte Coletivo Cidade Canção diz ver com bons olhos a postura da Prefeitura que disse que irá analisar a proposta. Essa informação de que o município irá analisar a proposta consta em ata.

Entretanto, o chefe de gabinete da Prefeitura de Maringá, Domingos Trevizan, informou que não há chance alguma de pagar a indenização. Segundo ele, a empresa pede tarifa de R$ 4,76 – o que ainda vai ser analisado.

Em até 15 dias a Prefeitura deve apresentar o que decidiu – a chamada contestação.

Desde o início da Gestão Ulisses Maia em 2017, o poder público e a TCCC têm entrado em embates. A Prefeitura afirma brigar por diretos dos maringaenses e pediu mais linhas, ônibus e internet sem fio. Somente após algumas dessas melhorias é que o município reajustou a tarifa, mas em um valor abaixo do que o esperado pela empresa.

Já houve também a CPI do Transporte Público, em 2018. A conclusão foi a de que há justificativa para romper o contrato entre empresa e Prefeitura.

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