Atravessar a via pública na faixa de pedestre. Dirigir ou pilotar dentro do limite de velocidade. Não avançar sinal vermelho. Respeitar a preferencial.
Essas são regras elementares do trânsito que todo motorista ou motociclista aprende na autoescola e que estão bem explicadas no Código Brasileiro de Trânsito.
O problema é que na prática tem muito motorista ou pedestre que não segue à risca as regras.
‘Direção defensiva’ é a segunda reportagem da série: ‘O trânsito somos nós’
Você já se pegou acelerando mais do que devia porque estava atrasado para um compromisso? Se arriscou ao dar uma espiada no celular quando estava dirigindo? Avançou uma preferencial num momento de distração? Dirigiu depois do bar ou de uma confraternização?
Muita gente deve ter respondido sim a estas perguntas. E motoristas sinceros como os que eu entrevistei são prova disso.
Cristhian Ogata, você já dirigiu acima do limite de velocidade?[ouça o áudio]
José Ambrósio da Silva, agora é a sua vez. Você já dirigiu acima do limite de velocidade?[ouça o áudio]
Seguir as regras de trânsito não serve apenas para escapar da punição. Serve para preservar vidas.
O motociclista, por exemplo, é a principal vítima do trânsito.
Quando ele segue numa avenida sabe que se um carro cruzar a preferencial e provocar um acidente, a culpa é do motorista.
Mas o que adianta ter razão se o motociclista ficar dias hospitalizado, ou perder a vida e deixar a família desamparada?
O gerente de Educação no Trânsito da Semob, Rafael Martins, explica que direção defensiva é isso: dirigir ou pilotar pensando em se proteger e proteger os outros. [ouça o áudio]
Para evitar o estresse e os riscos no trânsito, muita gente está mudando a forma de se deslocar. Na próxima reportagem veremos como a bicicleta está ganhando espaço na malha viária.