A Universidade Estadual de Maringá disse que gastou R$ 7,5 milhões neste ano por conta de um déficit que a instituição tem. Com cerca de 4 mil servidores atualmente, a UEM relata precisar de mais 913. É que desde 201, 913 pessoas deixaram o trabalho: por aposentadoria, morte ou exoneração. A informação foi divulgada no site da UEM nesta quarta-feira (24).
Nesta terça-feira (23), a Comissão de Política Salarial do Governo do Paraná disse que a Universidade Estadual de Maringá gastou R$ 7,5 milhões de reais com pagamentos de horas-extras sem autorização do comitê, que gere os recursos humanos do Executivo estadual.
Segundo reportagem publicada pela assessoria do Governo, em todo o Paraná as universidades públicas gastaram R$ 20 milhões com horas-extras. E os valores teriam sido para servidores que recebem salários acima de R$ 40 mil. O Governo relatou que esse é um dos motivos que levam a um déficit orçamentário de R$ 123 milhões no ano.
No caso da UEM, dos R$ 7,5 milhões, pouco mais de R$ 3 milhões foram para instituição e R$ 4,4 milhões foram para o Hospital Universitário.
A UEM disse que teve de gastar o valor com servidores da zeladoria, vigilância e serviços gerais.
Na UEM, 104 professores temporários estão apreensivos. O contrato deles se encerra no dia 31 deste mês. Ao todo, a Universidade Estadual de Maringá tem 450 docentes nesse regime especial.