A UEM - Universidade Estadual de Maringá protocolou recurso na Sema - Secretaria de Meio Ambiente de Maringá justificando a erradicação de 10 espécies de árvores do Parque Ecológico em janeiro. A denúncia foi feita por uma professora, que utilizava o local para aulas acadêmicas. Em fevereiro, a universidade fez o plantio da mesma quantidade de árvores cortadas irregularmente, como forma de compensação e criou uma comissão para apurar os cortes. No dia 15 do mesmo mês, a Sema multou a UEM no valor de R$ 28.500 pela erradicação de 13 árvores e deu o prazo de 30 dias para defesa. A instituição protocolou a justificativa no prazo e no documento, o pedido foi para que a autuação seja convertida em novos plantios.
Segundo o secretário da pasta, Marco Antônio Azevedo, a UEM também alega que a Sema não tem competência para aplicar a autuação. Agora, cabe ao Comdema - Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Maringá) analisar da defesa e emitir a decisão do recurso.
Entre as espécies cortadas na UEM tinha um pau-brasil de 25 anos, espécie listada pelo Ministério do Meio Ambiente como ameaçada de extinção. Nesta terça-feira (16), a assessoria de imprensa da UEM informou que o processo de corte das árvores ainda está com a comissão e que, por enquanto, a instituição não irá se manifestar sobre o assunto.