No sábado à noite o Hospital São Marcos publicou um comunicado alarmante: naquele momento o hospital atingia o limite máximo de ocupação nos setores de internação e na Unidade de Terapia Intensiva, sem condições de novas internações clínicas.
Também no sábado, o Hospital Maringá comunicava que em função do aumento expressivo de casos de Covid-19, a equipe atendia no limite, com tempo de espera no Pronto Atendimento maior do que o habitual e com possibilidade de transferência para outros serviços de saúde.
No domingo, foi a vez do Hospital Paraná comunicar que estava trabalhando no limite e com vagas de internação e UTI para sintomas respiratórios em níveis críticos.
Na rede pública, uma boa notícia: no sábado, o Governo do Estado repassou à Prefeitura de Maringá sete respiradores e 10 monitores cardíacos.
Com estes equipamentos será possível abrir dez leitos de UTI na UPA Zona Sul, que desde dezembro está atendendo exclusivamente casos de Covid-19.
O secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, disse que cinco leitos serão abertos ainda esta semana. [ouça no áudio acima]
A pergunta é: a abertura de dez leitos é o suficiente? A própria Secretaria de Saúde informa que houve uma mudança no comportamento de pacientes com coronavírus.
Pacientes entre 35 e 60 anos estão precisando de respiradores e por mais tempo.
A situação leva a um questionamento: estaria na hora de abrir um hospital de campanha na cidade?
O presidente da Unimed e diretor administrativo do Hospital Maringá, Durval Francisco dos Santos Filho, acredita que é preciso tomar medidas emergenciais. [ouça no áudio acima]
O secretário de Saúde informou que a decisão de abrir um hospital de campanha compete ao Governo do Estado.