A Cevige, Comissão de Enfrentamento a Violência de Gênero, da OAB Maringá, recebeu denúncias sobre possíveis casos de assédio que estariam acontecendo no quadro efetivo da Secretaria da Mulher de Maringá. O relato das servidoras à Cevige dão conta de que elas estariam sofrendo o que se caracteriza assédio moral no trabalho por parte da secretária e da superintendente da pasta.
A OAB informou em nota que entende que “as acusações devam ser averiguadas com o rigor da legislação aplicável, assegurando a ampla defesa e o contraditório aos servidores acusados, bem como, o amparo pleno às servidoras que noticiaram os fatos, garantindo total lisura à apuração do caso.”
Vereadores usaram a tribuna para falar do assunto na sessão do dia 1º de setembro. A vereadora Cris Lauer, do PSC, cobrou o afastamento da secretária para apuração das denúncias. [ouça o áudio acima]
Posição defendida também pelo vereador Onivaldo Barris, do União. [ouça o áudio acima]
O vereador Rafael Roza, do Pros, pediu que a situação seja de fato apurada para que providências sejam tomadas. [ouça o áudio acima]
O vereador Mário Verri, do PT, disse que as denúncias são graves, mas que não se deve fazer pré-julgamentos. [ouça o áudio acima]
O líder do prefeito na Câmara, vereador Alex Chaves, do MDB, disse que a prefeitura vai apurar as denúncias. [ouça o áudio acima]
Procurada pela reportagem, a prefeitura de Maringá se manifestou por meio de nota. Disse que “a administração pública tem o dever de resguardar as informações pessoais a ela confiadas em seus registros de dados. Por isso, em relação ao fato questionado, a gestão municipal e a Ouvidoria devem manter o sigilo das informações. Todas e quaisquer denúncias são tratadas pela administração pública com a intenção de corrigir falhas e demais problemas. Ao receber denúncias em relação à conduta de servidores, a Secretaria de Gestão de Pessoas (Segep) abre processo administrativo para apuração.”
No entanto, a administração não confirmou se, de fato, a sindicância foi aberta sobre estas denúncias.