Em novembro do ano passado, a Prefeitura de Maringá anunciou R$ 20 milhões para serem utilizados em um mutirão da saúde, segundo o município, o maior já realizado na cidade: 7,5 mil cirurgias eletivas, 100 mil consultas e 140 mil exames. Os recursos eram próprios do município para desafogar os casos represados por causa da pandemia desde 2020, segundo o Executivo.
Mas a fila na saúde não andou. Apesar de a fila ser difícil de zerar, pois todos os dias são feitos novos pedidos, o município informou que a fila em Maringá está em 9,7 mil cirurgias, 80 mil consultas e 38 mil exames.
E o assunto gerou repercussão após a Prefeitura de Maringá ter anunciado que depende de recursos do Governo do Estado para realização de consultas, exames e cirurgias eletivas.
O assunto foi abordado na sessão da Câmara. A vereadora Cris Lauer cobra explicações. [ouça o áudio acima]
O vereador Mário Verri, presidente interino da Câmara, também comentou o assunto durante a sessão. [Ouça o áudio acima]
A prefeitura de Maringá diz que não vai se pronunciar para explicações por entrevista.
Por meio de nota, o município disse que a fila da saúde não andou por causa da Covid e por desafios com recursos. Apesar disso, os últimos meses não foram os mais delicados enfrentados pelo município na pandemia, como no primeiro semestre de 2021.
A nota diz ainda que a Prefeitura pretende abrir chamamentos para realizar pelo menos 32 mil consultas, 15 mil exames e 4 mil cirurgias.
Publicação atualizada às 13h11 para acréscimo de informação.
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