A Sudamed venceu a licitação para atender o Sama, o Sistema de Atenção à Saúde dos Servidores da Prefeitura de Maringá, no ano passado e assumiu a prestação de serviços no dia 10 de janeiro deste ano. O novo contrato rende aos cofres públicos uma economia de cerca de R$ 10 milhões.
Mas as reclamações dos usuários começaram logo no início da prestação de serviços da empresa, que atribuiu o problema ao prazo de 90 dias para adequação aos atendimentos. Mas o prazo venceu e, nessa quinta-feira (28), a notícia de que os hospitais que atendem urgência e emergência interromperam os atendimentos aos servidores pelo plano, repercutiu.
Com isso, começaram as discussões para saber como seria resolvido esse problema. No mesmo dia, a Prefeitura de Maringá emitiu um comunicado dizendo que, caso a situação não se normalizasse, o contrato poderia ser rescindido na segunda-feira (3).
E a informação deve se concretizar. Segundo o prefeito Ulisses Maia, em entrevista à repórter Luciana Peña, nesta sexta-feira (30), o jurídico do município já está fazendo os trâmites para o rompimento do contrato. E um contrato de emergência deve ser feito até a abertura da nova licitação. [ouça o áudio acima]
A Sudamed informou à reportagem que está preparando um documento de resposta ao município, para ser enviado ainda nesta sexta-feira (30), informando sobre a capacidade de a empresa manter o contrato devido aos rompimentos com os hospitais.
Maringá tem cerca de 33 mil pessoas que usam o benefício do Sama, entre servidores ativos, aposentados, pensionistas e familiares dependentes.