A 1ª Promotoria de Justiça de Astorga recomendou nesta segunda-feira (19) que o vice-presidente da Câmara Municipal, que no momento atua como presidente do Legislativo, abra um processo de cassação contra dois vereadores, um deles preso no último dia 13. O presidente da Câmara e um assessor de comunicação foram detidos durante operação do Gepatria (Núcleo de Londrina do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa), ligado ao Ministério Público.
O presidente da Câmara, José Carlos Paixão (PTB), e o assessor Fernando Gardin, foram flagrados oferecendo dinheiro para um morador da cidade para que ele não denunciasse irregularidades da gestão. Eles deram a quantia de R$ 1.400 ao homem e teriam prometido um cargo na Casa, e uma quantia mensal em dinheiro. Outro vereador envolvido no esquema, Maurício Juliani (DEM), não foi localizado no dia. Segundo a investigação, a intenção dos envolvidos era que o caso não chegasse ao Ministério Público do Paraná. Os dois presos durante a operação Gepatria pagaram fiança e tiveram liberdade provisória concedida pela Justiça.
A CBN não conseguiu contato na Câmara Municipal de Astorga para saber se o atual presidente do Legislativo irá atender a recomendação do MP. Quando as prisões ocorreram, a assessoria da Câmara informou que ainda não sabia quais ações tomaria em relação aos envolvidos. No caso do vereador Maurício Juliani, ele foi afastado do cargo nesta segunda-feira por causa das investigações.