A GTFoods se manifestou pela primeira vez publicamente sobre o problema do mau cheiro em Maringá. A empresa chegou a ser multada no início do mês por parte da Sema e do Procon, por conta de algumas irregularidades, entre eles a falta de um biofiltro para impedir a propagação do odor na produção de farofa. A multa da secretaria do Meio Ambiente é no valor de R$ 200 mil, e a indústria disse que irá recorrer. O Procon multou previamente em mais de R$ 1 milhão; e aí a empresa apresentou defesa que está sendo analisada pelo órgão.
Além dessas, nessa quarta (20) uma nova multa foi aplicada: R$ 2 milhões, por descarte irregular de lodo. A iniciativa é da Sema e a empresa tem 30 dias para apresentar a defesa.
No caso do odor, a GTFoods vinha dizendo que não se manifestaria. Mas nesta quinta, falou sobre e respondeu a jornalistas. Foi em um pronunciamento na sede da empresa.
O diretor de suprimentos, José Carlos Ferreira, explicou que o cheiro causado pela operação frigorífica não estava contribuindo com odor. Nas palavras dele, a empresa não pode ser responsabilizada por tudo. Mas disse que no caso da multa da Sema é porque sim, havia uma falha nos biofiltros.
Questionado pela CBN sobre o motivo da demora de a empresa se pronunciar publicamente, o advogado da GTFoods, Rogério Mincache, explicou que tratativas já vinham ocorrendo com o poder público. E que enquanto houve fechamento de uma empresa, o abatedouro permaneceu aberto.
O problema do mau cheiro vem desde o fim do ano passado. As multas e notificações na cidade começaram a ser feitas em janeiro.
No caso da GTFoods, ela está novamente em destaque porque recebeu uma nova multa, dessa vez por descarte de lodo. Segundo a Prefeitura, o trabalho é feito de forma irregular. A indústria nega.