O projeto de lei que autoriza a Prefeitura de Maringá a fazer um empréstimo no valor de R$ 80 milhões para a construção de uma usina fotovoltaica gerou discussão, mas foi aprovado por quase todos os vereadores, com exceção de Cris Lauer (PSC).
O argumento defendido na tribuna pelo líder do prefeito na Câmara, vereador Alex Chaves (MDB), foi que, com o tempo, a economia do município com a energia solar, estimada em R$ 2 milhões, pagaria as prestações do empréstimo, que seria por 10 anos.
Mas o debate girou em torno da falta de detalhes no projeto sobre como a Prefeitura chegou nesse montante para empréstimo.
O Observatório Social de Maringá enviou um ofício à Câmara Municipal, no dia 7 de dezembro, questionando esses pontos e pediu o encaminhamento do estudo e dos orçamentos feitos pelo município para a construção da usina fotovoltaica.
No ofício, o Observatório relata que teve dificuldade de acessar os documentos que comprovassem o valor no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) da prefeitura.
Chaves disse que a Prefeitura foi até a Câmara, entregou o estudo impresso e explicou os detalhes aos vereadores antes da votação.
A Câmara tem 15 dias para responder aos questionamentos do OSM.
Quer enviar sugestão, comentário, foto ou vídeo para a CBN Maringá? Faça contato pelo WhatsApp (44) 99877 9550