A lei do IPTU Progressivo foi criada no início da década de 2010. A proposta era punir os vazios urbanos a partir de 10 mil metros quadrados com a cobrança de um imposto cada vez maior.
Com o tempo, o dono do imóvel se sentiria obrigado a construir e desta forma a terra cumpriria a função social prevista na Constituição Federal.
Mas a lei acabou sendo questionada na Justiça por donos de áreas acima de 10 mil metros quadrados, mas que não eram vazios urbanos, como chácaras, por exemplo.
O IPTU Progressivo foi suspenso até que houvesse uma avaliação e identificação dos vazios urbanos.
Em 2018, sem ainda uma avaliação dos vazios urbanos, os vereadores aprovaram uma lei definindo que o IPTU Progressivo voltaria a ser cobrado para áreas acima de 24 mil metros quadrados.
Todo ano a lei precisa ser votada e aprovada novamente, como o IPTU geral.
O Executivo enviou o projeto para 2022 à Câmara, mas os vereadores não concordaram com o texto e acabaram aprovando um substitutivo.
Um dos autores do substitutivo, o vereador Sidnei Telles, explica que a Prefeitura queria cobrar IPTU Progressivo de terrenos acima de 10 mil metros quadrados, como era lá no início.
O substitutivo manteve os 24 mil metros quadrados, porque, segundo Telles, ainda não se sabe quem é especulador e quem não é. [ouça o áudio acima]
O IPTU Progressivo, com o texto dos vereadores, foi aprovado em terceira discussão em sessão extraordinária.
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