O auditório da Receita Federal de Maringá agora leva o nome do auditor-fiscal José Antônio Sevilha. A cerimônia foi nessa segunda-feira (5), com a presença dos familiares e colegas de profissão de Sevilha.
A homenagem foi marcada pela emoção. Era o segundo lugar que ele mais gostava de estar, disse a filha Patrícia Gasparro Sevilha, parafraseando a mãe. [ouça o áudio acima]
A superintendente regional da RF do Brasil na 9ª Região, Cláudia Leão do Nascimento Tomaz, diz que o Caso Sevilha foi uma afronta ao estado brasileiro e que a homenagem é para que um crime como esse não se repita. [ouça o áudio acima]
Segundo ela, o desafio da profissão é justamente a atuação no combate ao crime organizado.[ouça o áudio acima]
Auditores fiscais também foram homenageados nessa segunda-feira, assim como o delegado Ronaldo Carrer, responsável pelas investigações do caso emblemático, que levou 17 anos para ter um desfecho. [ouça o áudio acima]
A diretora do Sindifisco Nacional Nory Ferreira, afirmou que a homenagem é uma lembrança da necessidade do cuidado com a segurança dos servidores. [ouça o áudio acima]
A Receita Federal de Maringá tem em torno de 120 servidores. O delegado da sede, Marcos Wanderley de Souza, ressaltou que a homenagem é para lembrar que o servidor não pode se dobrar ao crime. [ouça o áudio acima]
José Antônio Sevilha foi morto em uma emboscada, no dia 29 de setembro de 2005. Ele era chefe do controle aduaneiro da Receita Federal e havia descoberto um esquema fraudulento em uma importadora de brinquedos. Depois de 17 anos, em 18 dias de julgamento, em outubro do ano passado, os acusados de serem o mandante e executor do crime foram condenados.
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