Em novembro de 2021, a descoberta da variante Ômicron na África do Sul acendeu um alerta em todo o mundo.
Naquele momento, havia uma sensação de alívio. Com o avanço da vacinação e a queda de casos de coronavírus as famílias programavam viagens.
E muita gente foi para a praia.
Em 2022, com o regresso das praias e das viagens, começaram as filas em farmácias e laboratórios para o teste de Covid-19.
A reportagem da CBN fez vários registros. [ouça o áudio acima]
Era a ômicron, que fez explodir os casos de coronavírus em Maringá e em todo o Paraná.
A nova variante já circulava no estado desde dezembro de 2021, tinha chegado apenas 20 dias depois da descoberta na África do Sul, mas a confirmação veio em 12 de janeiro. [ouça o áudio acima]
Na primeira semana de janeiro deste ano a taxa de transmissão de coronavírus em Maringá chegou a 1,83, ou seja, a cada 100 contaminados, outros 183 eram infectados. Os dados estão no portal Notifica Saúde.
No final de janeiro, a incidência de casos positivos estava em 1.684 por 100 mil habitantes.
As UPAs estavam lotadas. A população reclamava de demora e de um atendimento em que pacientes com suspeita de Covid-19 e de outras enfermidades se misturavam no mesmo ambiente.
O então secretário de Saúde Marcelo Puzzi precisou reorganizar todo o sistema de atendimento público. [ouça o áudio acima]
A tendência agora é de queda. Depois da Ômicron, que se espalhou como rastilho de pólvora, mas não impactou no sistema de saúde, será que a pandemia está no fim?
Ou corremos o risco de uma nova variante? O infectologista Luiz Jorge Moreira Neto diz que a tendência é que o vírus perca a força e se torne endêmico. Mas o especialista acredita que restrições, como isolamento quando houver sintomas, devem se tornar rotina. [ouça o áudio acima]
A vacina continua sendo a medida mais eficaz para conter a pandemia, dizem os especialistas. Que o segundo ano da pandemia, seja também o último.
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