Cinco empresas foram declaradas habilitadas na licitação dos serviços de roçadas em Maringá. A disputa, na modalidade pregão, ocorreu na tarde dessa terça-feira (21). Ao todo, 38 concorrentes participaram. Divididos em sete lote, a Prefeitura pretendia pagar até R$ 5,4 milhões pelos serviços. O resultado ficou em R$ 2 milhões.
O certame foi feito no tipo registro de preço. Ou seja: a Prefeitura aciona a empresa quando precisar. Como o município está sem serviço de roçadas desde o ano passado, a tendência é que a medida ocorra o mais rápido possível.
O razão social das empresas habilitadas são: Elizerio Cavalcante de Freitas, Urbana Serviços Ambientais, V. Aquino Costa e Cia, Caxanga Planejamento Agropecuário e Fabio Oliveira Rosa.
A Urbana e a V Aquino ficaram com dois lotes de serviço cada uma - ou seja, vão ser contratadas para duas empreitadas diferentes.
Por conta de uma dúvida em relação a uma das concorrentes, um processo interno deve acontecer. Se não houver nenhum problema, a licitação segue para o movimentação interna de pareceres, homologação de contrato, empenho e aí, por fim, as empresas ficam à disposição para prestar o serviço.
O caso das roçadas se tornou um dos principais assuntos deste início de ano em Maringá. O mato alto foi destaque na imprensa e nas redes sociais. Além disso, uma empresa de Londrina foi vista prestando serviço na cidade. Em um primeiro momento houve conflito de informações. Agora, a posição oficial é a de que o secretário municipal de serviços públicos, Vagner de Oliveira, contratou a Serviplan por R$ 17 mil e que irá pagar a quantia do próprio bolso.
Um decreto de 2018 permite a doação de serviços ao poder público municipal.
Uma força-tarefa foi criada para tentar minimizar a situação das roçadas no município.